Afinal, o que é Branding?

Fevereiro 21, 2024

Sabe aquelas situações em que um simples cheiro dispara na sua mente a lembrança de uma marca? Ou quando uma cor ou forma faz você automaticamente associar a algo específico? E tem aquele som que, só de ouvir, já te transporta para outro lugar? Pois é, tudo isso é puro e simples branding em ação.

O verdadeiro poder do branding reside na habilidade de criar conexões emocionais e ecoar na mente do consumidor. Trata-se da arte de transformar uma experiência sensorial simples em uma lembrança duradoura e positiva. Nosso ponto de partida é compreender e tornar a marca uma parte intrínseca da vida do consumidor.

Eu acredito que às vezes é muito complexo para as pessoas entenderem o branding, porque é o conjunto de muitas ações como análise do negócio, definição de estratégias, design e comunicação.

Vamos simplificar

Podemos substituir a palavra “branding” por “gestão eficiente da marca” e compreender essa gestão como a construção cuidadosa e estratégica de uma identidade que não apenas se destaca, mas também permanece na memória do público. Essa jornada une criatividade, consistência e autenticidade, forjando uma presença que transcende o efêmero e se consolida como uma referência única e inesquecível.

Quando menciono identidade, não limito a discussão à dimensão visual, que inclui logotipos, grafismos e paletas de cores. A identidade abordada vai além, atingindo o cerne da marca, sua essência e DNA. Gerir o branding de uma marca, portanto, significa administrá-la estrategicamente, cuidando de sua reputação e impulsionando seu crescimento, tanto no ambiente físico quanto no digital.

Por exemplo, na Berlina trabalhamos o processo de construção de marca de dentro para fora, porque entendemos que não dá para construir uma identidade sem entender a essência daquela representação. Da mesma maneira que não dá para montar estratégias de crescimento para a marca sem entender e analisar cautelosamente as estratégias do negócio.

A gestão eficiente de uma marca transcende as barreiras sensoriais, buscando criar laços significativos entre a marca e o consumidor. É a arte de transformar momentos fugazes em memórias duradouras, garantindo que a marca não seja apenas vista, mas profundamente sentida e lembrada. Desta forma, não olhar para dentro torna tudo muito frágil e raso, consequentemente, com pouca ou nenhuma chance de gerar conexão, tampouco se tornar memorável genuinamente.


Texto escrito por Gabriela Cipriano, Estrategista de Marcas e Diretora Criativa no @studioberlina e @berlinalab, parceira oficial Colb PI